Tribunal Internacional da África emite mandado de prisão contra Dom Carlos Matsinhe, presidente da CNE de Moçambique
O Tribunal Internacional da África emitiu nesta quarta-feira um mandado de prisão contra Dom Carlos Matsinhe, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique, sob a acusação de fraude eleitoral.
A decisão surge após investigações que apontam que os resultados anunciados pela CNE, que garantiram a vitória ao partido FRELIMO, foram supostamente manipulados no gabinete do presidente da comissão.
De acordo com o tribunal, os resultados oficiais divulgados não refletem a vontade do povo moçambicano, mas sim números fabricados para favorecer o partido no poder.
A medida tem como objetivo responsabilizar o presidente da CNE por ações que comprometem a transparência e a credibilidade do processo eleitoral no país.
Organizações da sociedade civil e partidos da oposição em Moçambique já haviam denunciado irregularidades nas eleições, exigindo uma investigação independente.
O caso agora ganha repercussão internacional, colocando em questão a integridade do sistema eleitoral moçambicano e aumentando a pressão sobre as autoridades locais.
O tribunal internacional reiterou que a justiça deve ser feita para proteger a democracia e os direitos dos eleitores em Moçambique.
Até o momento, Dom Carlos Matsinhe ainda não se pronunciou sobre o mandado de prisão. LEIA MAIS