Em um desdobramento político inesperado, o Presidente da República, Filipe Nyusi, propôs a declaração de um estado de emergência como resposta às tensões sociais e manifestações que têm abalado o país.
A proposta, entretanto, foi rejeitada pelo Conselho de Estado, que optou por não avançar com a medida.
A sugestão de Nyusi gerou controvérsia, uma vez que, de acordo com especialistas, a medida poderia prolongar automaticamente o seu mandato, uma vez que as eleições previstas para 2024 poderiam ser adiadas em um cenário de emergência nacional.
A rejeição pelo Conselho de Estado foi vista por muitos como um recado claro contra qualquer tentativa de usar a crise atual para benefícios políticos.
Fontes próximas às discussões afirmam que o órgão considerou a medida extrema e potencialmente prejudicial para a estabilidade democrática do país.
A situação reflete a crescente pressão sobre o governo de Nyusi, que enfrenta críticas por sua gestão das manifestações e pela falta de soluções concretas para os problemas enfrentados pela população.
A rejeição à proposta de estado de emergência reforça a importância do diálogo e de soluções pacíficas para superar o atual impasse. LEIA MAIS