Candidato do Podemos, Venâncio Mondlane, Acusa União Europeia de Favorecer a FRELIMO nas Eleições


 Candidato do Podemos, Venâncio Mondlane, Acusa União Europeia de Favorecer a FRELIMO nas Eleições

 O candidato presidencial do partido Podemos, Venâncio Mondlane, fez uma acusação grave nesta quinta-feira, afirmando que a missão de observação eleitoral da União Europeia (UE) está a favorecer o partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), durante o processo eleitoral que decorre em todo o país.

Em declarações à imprensa, Mondlane expressou descontentamento com a postura dos observadores da UE, alegando que há indícios de parcialidade em benefício da FRELIMO. 

Segundo o candidato, essa suposta colaboração entre a missão internacional e o partido governante compromete a transparência e a lisura do pleito, deixando o processo eleitoral sob suspeita.

“O que estamos a ver no terreno é preocupante. Os observadores da União Europeia, que deveriam garantir a imparcialidade e transparência do processo, estão a fechar os olhos para irregularidades evidentes e, em alguns casos, parecem estar a favorecer a FRELIMO.

 Isso é inaceitável e põe em risco a democracia no nosso país”, afirmou Mondlane.

As acusações ocorrem num momento de crescente tensão eleitoral, com diversos partidos da oposição a expressarem preocupações sobre possíveis fraudes e manipulação de votos. 

O Podemos, um partido relativamente novo no cenário político moçambicano, tem-se posicionado como uma alternativa às forças políticas tradicionais e vem ganhando apoio, especialmente entre os jovens.

A União Europeia, por sua vez, ainda não respondeu oficialmente às declarações de Mondlane. 

A missão de observação da UE, composta por especialistas e observadores internacionais, tem reiterado o seu compromisso com a imparcialidade e a neutralidade, afirmando que qualquer violação dos princípios democráticos será devidamente reportada nos seus relatórios pós-eleitorais.

Mondlane também apelou a outros partidos da oposição e à sociedade civil para que continuem vigilantes durante o processo eleitoral, enfatizando que “a única maneira de garantir eleições livres e justas é se todos estivermos atentos e denunciar quaisquer tentativas de manipulação”.

O cenário eleitoral em Moçambique está a ser acompanhado de perto pela comunidade internacional, e as acusações de Mondlane levantam questões sobre o papel dos observadores estrangeiros e a integridade do processo eleitoral no país. LEIA MAIS 

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