Mais de 31 mil mortos em Gaza desde início da guerra


Mais de 31 mil mortos em Gaza desde o início da guerra 

 Um novo balanço do Ministério da Saúde do Hamas indica que 34.568 pessoas morreram na Faixa de Gaza, desde o início da guerra entre Israel e o movimento islâmico palestino a 07 de Outubro do ano passado.

Nas últimas 24 horas foram registadas mais 33 mortes, segundo um comunicado do Ministério da Saúde que, informou também, 77.765 feridos em quase seis meses de guerra, referiu o Notícias ao Minuto, esta quarta-feira.

O conflito na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islâmico Hamas em solo israelense, no dia 07 de outubro de 2023 e envolveu cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelenses.

Desde então, Israel lançou uma intervenção na Faixa de Gaza que provocou mais de 33.000 mortos, diz o Hamas, que governa o pequeno enclave palestino desde 2007.

De acordo com a fonte que temos vindo a citar, a retaliação israelita está a provocar uma grave crise humanitária em Gaza, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica” que já está a fazer vítimas – “o número mais elevado alguma vez registrado” pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Por sua vez, os Estados Unidos da América mostram-se certos que Israel e o Hamas chegaram a um acordo de tréguas “agora” e que resultou na libertação dos árbitros, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

Blinken conversou esta quarta-feira, depois de no dia anterior ter instalado o Hamas a aceitar, “sem mais demoras”, a proposta israelense que considera “extraordinariamente generosa”.

O Hamas exige um cessar-fogo “permanente” antes de qualquer acordo sobre a libertação dos reféns, algo que Israel sempre decidiu e continua a insistir na sua determinação de levar um cabo de uma intervenção terrestre em Rafah, uma cidade no sul da Faixa de Gaza Foi considerado o último reduto local do Hamas e onde se encontram actualmente 1,5 milhões de palestinos, a maioria dos quais deslocados pela guerra.

Durante a sua visita a Israel, Blinken deverá também pressionar o Governo israelense para permitir a entrada de mais ajuda na Faixa de Gaza, onde as Nações Unidas alertam para a fome iminente devido à escassez de alimentos, de acordo com o Notícias ao Minuto.

Em Telavive, Blinken disse, num encontro com o Presidente israelita Isaac Herzog, que “mesmo nestes tempos difíceis” os Estados Unidos da América estão “determinados a conseguir um cessar-fogo que traga os reféns para casa” e o ideal era “consegui-lo agora. E a única razão para isso não acontecer é o Hamas. Também temos de nos preocupar com as pessoas que estão a sofrer, apanhadas no fogo cruzado”.

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